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31 maio 2013

"Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas..."

Ainda sobre a lei "mariage pour tous" (casamento para todos)

Existem 3 opiniões distintas:

  • Quem concorda com tudo - o casamento e a adopção de crianças.
  • Quem não concorda com nada - casamento entre pessoas do mesmo sexo nem pensar e ter direito a adoptar crianças, pior ainda.
  • Quem concorda parcialmente - sim ao casamento, mas não à adopção.

Gostaria de saber qual a vossa opinião, se quiserem partilhar!

30 maio 2013

"Mariage pour tous"

Desde que François Hollande, durante as eleições, fez a promessa de implementar o casamento para todos "mariage pour tous", começaram as manifestações. E a partir do momento em que o governo começou a avançar com a ideia da publicação da lei de "mariage pour tous" já existiram diversos episódios de manifestações, alguns bastante agressivos.

Podem ver mais imagens das manifestações aqui

Ontem realizou-se o 1º casamento gay em França, 11 dias após a aprovação da lei "mariage pour tous".

Vincent Autin, de 40 anos e Bruno Boileau, de 30 anos 
Ao contrário do que aconteceu em Portugal, a lei "mariage pour tous" em França abriu, igualmente, o direito à adopção. Ou seja, desde que duas pessoas do mesmo sexo sejam casadas têm todo o direito para adoptar uma criança.


Deixo-vos um pequeno vídeo que mostra o casamento:




Podem ver mais vídeos sobre o 1º casamento gay em França realizado ontem, aqui

29 maio 2013

Retraços da Minha Vida (VII)

"Adoro-te com toda a força do meu ser, apesar de não querer.
Gostava que permanecesses a meu lado, como uma brisa leve que me aconchega. Mas não… Tu apareceste como o vento e desapareceste com a mesma intensidade e rapidez.
Queria continuar a dizer-te que gosto muito de ti, mas se já não estás comigo, que sentido tem então?
Apetecia-me abraçar-te como se não houvesse amanhã, beijar-te como se nunca te tivesse beijado, fazer com que me prometesses que nunca mais me irias abandonar. Acho que irias cumprir, afinal nunca me faltaste a uma promessa. Mas desta vez foi diferente, não houve promessa...
Da primeira vez fui eu quem assumiu tudo e tu, a medo, recusaste. Das vezes seguintes foste tu quem começou a assumir tudo… Assumiste que poderíamos construir uma vida juntos e ser felizes, enquanto eu recuava. Mas partiste sem promessa e não voltaste. Não disseste nada mais. Calaste o sentimento. Não assumiste mais.
Talvez eu tenha recuado no momento em que tu mais querias que eu avançasse. Talvez tu te tenhas arrependido por tudo o quiseste assumir. Talvez…! Mas não, eu não sei o que se passou. Não sei de nada e tu também não fazes questão de me dizer. É pena…!
Mais uma vez depositei confiança num sentimento que me traiu.
E apesar de tudo, continuo a gostar de ti…"

27 maio 2013

A loja Portuguesa

Já sabiamos da existência de uma pequena, mas famosa, loja portuguesa numa cidade a cerca de 20kms da nossa vila, mas tivemos sérios problemas para conseguir a morada ou mesmo que alguém nos explicasse onde era a loja afinal. Os portugueses devem ter as bússolas avariadas por aqui...
Quando fui ao reumatologista pela primeira vez, ía com tanto stress que nem via nada a um palmo de distância. Mas quando saímos do carro e percorríamos o resto do caminho a pé o G disse "Olha a loja da portuguesa ali!". Constatámos que a loja era velha como tudo, a aparência da montra e da entrada não chamava ninguém para entrar e até os reclames com a bandeira de Portugal já estão com as cores gastas do sol. Eu não liguei muito, porque não estava com ideias de comprar nada e caguei na cena continuei o meu caminho para a consulta, mesmo sabendo que estava a chegar com meia hora de avanço. Depois lá contámos a nossa descoberta aos meus pais e eles ficaram todos contentes.


A partir do momento em que a infiltração teve dia marcado, ficou combinado a minha mãe ir connosco para passar na loja.
Assim que entrámos entranhou-se nas minhas narinas o cheiro a bacalhau seco e a partir daí as coisas ficam logo um bocado estragadas. A loja é muito velha, o balcão, as prateleiras, tudo enfim! 
A dona do estaminé é uma mulher de barba rija, literalmente. Já lá fomos umas 3 vezes e a senhora tem sempre ar de quem acabou de sair da cama. Pensávamos que ela fosse do norte de Portugal, como grande maioria dos portugueses por aqui, mas afinal é das Caldas da Rainha.
Esta loja é um negócio que rende sempre, porque lá só se vende tudo aquilo que não existe de todo em França. Um pouco mais caro do que em Portugal, como é de esperar... até porque a senhora não pode mandar vir grandes quantidades, a loja é pequenita e não tem um armazém.


Existem alguns produtos portugueses dos quais eu já era consumidora habitual, porque também se vendem no Leclerc, como é o caso do Nestum e do arroz Caçarola. Mas após a descoberta desta loja posso dizer que já comi:
- joaquinzinhos
- caldo verde
- alheira
- chouriço de carne e de sangue
- pastéis de bacalhau

A loja vende muito mais coisas, mas como é óbvio não podemos comprar muitas dessas coisas porque custam uma nota preta! Mas pronto, isto é o oásis no meio do deserto para nós portugueses... porque existem montes de coisas que nós em Portugal nem damos muita importância, mas que aqui não existem à venda e nem conhecem. Por exemplo: grelos, e taaaantas coisas mais. É preciso ser emigrante para perceber!

26 maio 2013

Sábado

11h e tal da manhã:
- Vamos só ali buscar umas coisas ao Lidl?
- Vamos!
- Aproveitamos e trazemos qualquer coisa para o almoço, é rápido.
- Ok!

Meia-noite e tal, só chegámos agora a casa.
Há dias engraçados!

24 maio 2013

Pela Luana

Para quem puder ajudar a Luana:


  • no próximo dia 25 de Maio... no IKEA Bazar... no IKEA de Loures, estará a nossa amiga Carla Marina a fazer a recolha de bens e produtos que possam disponibilizar.
  • e no dia 26 ou 27, ela própria (a Carla Marina) vai a Castelo Branco entregar em mãos, tudo o que se conseguir angariar.

Saibam mais aqui e divulguem!

Hun?


23 maio 2013

Obrigada Orange!

Mas existe mais algum sítio no mundo em que se ligue para a operadora do nosso telemóvel (neste caso a Orange) a dizer que o telemóvel deixou de funcionar e ao fim de 48h deixam num ponto próximo da nossa casa um pacote com o novo telemóvel e apenas nos limitamos a entregar o "velho", sem haver qualquer verificação se o telemóvel funciona ou não e se está em boas condições 'físicas' ou não?

Quando na chamada me perguntaram se o telemóvel tinha caído, eu respondi a verdade - não! Mas podia muito bem ter deixado de funcionar após uma queda (que já as teve, como é óbvio - mas há alguém que não deixe cair o telemóvel ao chão?) e, provavelmente, a minha resposta seria a mesma caso os estragos não fossem evidentes. Mas, pelos vistos, com estragos evidentes ou não (como o ecran partido/estalado) teria um telemóvel novinho em folha na mesma... Porque a pessoa que recebe o "velho" telemóvel é uma pessoa qualquer que até pode perceber menos de telemóveis do que o meu avô com 80 anos, que por acaso trabalha naquele sítio - seja um supermercado ou uma lavandaria - e limita-se a entregar um telemóvel e enfiar outro dentro da caixa. 
Se quando o telemóvel chegar ao destino, por milagre, acordar para a vida eles vão-me exigir este e devolver-me o "velho"? Não me parece.
Portanto, vamos mas é a deixar os telemóveis andar aos pinotes e ao fim de estarem um bocado abimados ligamos para a Orange e passadas 48h temos um telemóvel novo nas mãos.

Espero que este não morra para a vida, o outro ainda só tinha 3 meses...

Extremos

E depois disto



Ainda há quem se mate por isto


22 maio 2013

Já conhecem o Martim? Não, não vou só dizer maravilhas.

Por essas redes sociais fora muito se fala do Martim. Maior parte das pessoas saúdam-no pela sua sabedoria aos 16 anos, por ser um empreendedor num país em crise e por ser diferente de muitos dos jovens que caracterizam a juventude de um país do "deixa andar".
Concordo em felicitar o rapaz pela força de vontade que teve e tem e por ter tido inteligência suficiente em "fazer render o peixe" de uma coisa que nem sequer é uma inovação.
Mas é impossível não me surgirem questões, como por exemplo:
  • Quem é que financiou este projecto?
    Provavelmente existem tantas pessoas com ideias talvez mais inovadoras, porque criar uma marca de roupa não tem muito de inovador, mas não têm €€€€ para concretizar as suas ideias. Ninguém faz limonadas sem limões, portanto de certeza que ele não se auto-financiou, até porque quando começou o projecto nem sequer tinha idade legal para trabalhar e que eu saiba o dinheiro não cai do céu, pois não? Tendo em conta que ele é da "linha de Cascais" (como ele fez questão de dizer), existem fortes probabilidades de os pais não ganharem o ordenado mínimo a trabalhar numa fábrica, daí poderem financiar este projecto.
  • Ele por acaso conhece a realidade da fábrica que produz a roupa da sua marca?
    Não, não conhece. Porque quando a Sra. Dra. lhe perguntou "sabe que os trabalhadores que fazem essas camisolas ganham o ordenado mínimo?", ele pela sua reacção mostrou que estava completamente alheado da realidade dos trabalhadores da fábrica e limitou-se a responder "pelo menos não estão desempregados".

Não pude deixar de ir visitar o site e o facebook da marca - não achei nada de especial e fiquei estupefacta com o texto de apresentação do site. Para além de uma frase não ligar com a outra, tem erros ortográficos, falta de acentos e pontuação.
No facebook constatei que afinal a roupa não é assim tão em conta como o Martim disse no programa. Comprar uma sweat com capuz por 25€ ou um pólo por 20€ não tem nada de extraordinário, até porque para mim se for acima desse preço já não vale a nota (a não ser que seja de uma qualidade imensa).

Concluo dizendo que a diferença entre este miúdo e milhares de outros em Portugal é que uns nascem de rabo virado para a lua e outros não, se é que me faço entender.

20 maio 2013

Ausente

Peço desculpa pela minha ausência, mas escrever só com uma mão (a esquerda, ainda por cima) não é lá grande coisa. Passo o tempo a carregar nas teclas erradas e ao fim de um bocado já me dói o braço e eu não me posso dar ao luxo de arranjar também uma tendinite no braço que me resta!

Acho que estou a recuperar bem, dentro da normalidade, depois de uma infiltração articular no ombro. Já é a minha segunda experiência, mas continuo sem conseguir descrever as dores que este tratamento provoca nos dias pós-infiltração.
Amanhã vou ao médico, ele vai dizer maravilhas desta recuperação, quando fizer 15 dias que levei a infiltração o meu ombro/braço vai estar impecável e vou recomeçar a trabalhar no início do próximo mês.
Pensamento positivo!

18 maio 2013

Retraços da Minha Vida (VI)

"Quando tudo parece estar bem, alguma coisa corre mal...
E depois, tudo à nossa volta decide correr mal também.

No entanto, não consigo exprimir nada...
Consigo apenas, chorar.

A dificuldade de encontrar, para poder exprimir, aquilo que no entanto está ali, dá-me uma impressão de cegueira tremenda.

Já não sei o que faço aqui, o que está aqui, nem tão pouco quem está dentro de mim..."

17 maio 2013

Da cena da Angelina Jolie tirar as mamas

Se a mãe dela tivesse morrido por ter um tumor cerebral e, assim, ela tivesse não sei quantos por cento de probabilidade de vir a ter um tumor cerebral... ela fazia o quê? Cortava a cabeça fora?

Discordo deste tipo de atitude. Não tarda andamos aí a cortar pernas e braços porque temos altas probabilidades de ter não sei o quê, é?
Probabilidade, sabem o que significa? A seguir ela vai tirar o quê? Os ovários também?
Um dia morre num acidente qualquer, ou de ataque cardíaco, ou até mesmo de um cancro no esófago, ou na pele, ou nos intestinos, ou nos pulmões, ou na bexiga...

Constatações e dúvidas

A minha mãe veio visitar-me à bocado e disse-me que eu estava com a cara vermelha e super inchada, do lado do ombro que levou a infiltração. Fui ao espelho e pensei "WTF?! Como é que eu ainda não tinha reparado que estava assim??"
Ter o ombro, o braço, a mão e os dedos inchados já eu tinha reparado que até já tive que tirar a aliança ontem de manhã (e deve ser normal, espero!), mas a cara? 
Será normal?

(WTF????????)

Actualizações -> F-U-C-K (dito com pronúncia inglesa que eu gosto mais) <- Actualizações


O meu mecânico privado, rápido e prontíssimo já descobriu o problema que fez o meu carro morrer para a vida. Mas não pensem que foi fácil... foram necessárias ainda algumas horas de pesquisa e experimenta daqui e dali.
Pois bem, que a peça que decidiu morrer e, assim, não deixar o meu querido carro acordar para a vida foi a válvula que faz o gasóleo passar. Coisa para custar entre 160€ a 250€, dependendo da marca da peça.
Depois de algumas deslocações (nem imagino quanto me vai cobrar), lá descobriu um ferro-velho óptimo cheio de carros bons para tirar peças e, ainda melhor, self-service. E sim, sempre fomos dados a ferro-velho nesta família... somos gente do povo reles! E, muito ao contrário do nome 'ferro-velho', encontram-se peças em estado quase novo, só é preciso saber procurar. Uma vez que são os próprios clientes a desmontar o que precisam, parece o meu pai que está nas 7 quintas dele.
Posto isto, o meu carro já está a trabalhar desde ontem ao fim do dia e já tem mais umas coisas novas, que não o impediam de trabalhar, mas que o deixam em melhor estado ainda! Depois do negócio que lá fizeram ontem (mecânico e ajudante) já voltaram lá hoje logo pela manhã para pescar mais umas coisas e deixar o carro nos trincos, mas sem muito sucesso. Eu cá não estou muito preocupada, o carro já anda e já tenho outros bónus, como um volante e um quadrante novos... Para eliminar esta preocupação de vez, só falta mesmo um radiador novo. É ir passando pelo bem dito ferro-velho, pode ser que apareça lá algum impecável um dia destes!
Quando me apresentarem a factura, certamente 2 ordenados nao chegarão para a despesa. :)

Quanto ao telemóvel, não ressuscitou e ainda está à espera de ir para a garantia... Eu de braço ao peito, o meu carro no mecânico, ainda ninguém teve oportunidade de levar o telemóvel à loja. Só espero que na marca não consigam ver a quantidade de alterações aquele telemóvel já levou. Porque se isso acontecer, é razão para me devolverem o telemóvel morto e retirarem a garantia...

16 maio 2013

Retraços da Minha Vida (V)

"Há um pouco de felicidade em toda a gente, mas acredito que ninguém consiga atingir a felicidade plena (pelo menos por longos períodos de tempo).
Somos felizes porque namoramos com a pessoa que gostamos (ideal!), até um dia nos aparecer uma outra pessoa que se ajuste melhor às nossas necessidades do momento, ao nosso feitio...
Somos felizes porque trabalhamos naquilo que gostamos (boa!), até que descobrimos que não é bem aquilo que queremos fazer, mas sim um outro trabalhinho que nos surgiu...
Somos felizes porque somos saudáveis (altamente!), até que vem uma doença e invade o nosso corpo, aí ficamos débeis...
Somos felizes porque temos dinheiro e compramos tudo o queremos (espectáculo!), até que depois de já termos feito tantas compras, descobrimos que nos sentimos sós e que com dinheiro não compramos amor...
Um dia casamos e construimos uma família com muito amor e carinho... No dia seguinte divorciamo-nos e "um filho é meu, outro é teu".
Ou então, o destino decide levar-nos o marido ou um filho para bem longe...
Como é possível aguentar isto?
Os objectivos mudam, minha gente...! E é bom atingi-los, mesmo que para isso tenhamos de fazer sacrifícios.
Eu acho que somos realmente felizes quando passamos por momentos com pessoas de quem gostamos. Depois disso, fica o calor no coração da felicidade à pouco atingida... e as recordações magníficas dos momentos inebriantes construídos!
Por isso, acho realmente que a vida são dois dias, é curta demais para a desperdiçarmos, porque para isso já nos bastam as tristezas que vamos tendo ao longo dela.
Eu já aprendi a viver e aproveitar os belos momentos que a vida nos dá!
Já o João Melo dizia com o título de um dos seus romances, somos... "Gente Feliz Com Lágrimas!""

Um pouco de música por uma causa



 Para além de gostar bastante da música e da letra, a causa é nobre.

15 maio 2013

Braço ao peito e com dúvidas em escolher a "écharpe"


Assim estarei nos próximos dias...

Factos

Agradeço a todos pelas mensagens de positivismo em relação ao meu post de ontem... Mas, o dia ainda conseguiu piorar: o meu telemóvel morreu! Simplesmente se apagou e nunca mais se ligou, tipo o que aconteceu com o carro, estão a ver?!

E não, o telemóvel não é velho. Comprei-o em Fevereiro. (após o anterior se ter suicidado pelas escadas abaixo)

Retraços da Minha Vida (IV)

"Tento entender o tempo que tenho.
Que é pouco eu sei.
Mas luto contra o tempo,
Para dele fazer muralhas,
Quero tudo ao mesmo tempo,
Como se vivesse numa batalha.
Há quem consiga sem tempo,
Sem jeito ou de qualquer jeito.
De tempo em tempo, penso.
Que talvez com mais tempo,
Seria fácil desmembrar os factos.
Criar os laços, com artefactos vividos.
Com o tempo que tenho, vivo muito,
Às vezes é pouco,
Pelos longos pensamentos que tenho.
Mas tempo. Sim!
Preciso de mais tempo.

Será o que for
porque tu estás sempre em mim."

14 maio 2013

F-U-C-K (dito com pronúncia inglesa que eu gosto mais)


Sabem, hoje tive que acordar às 7h para ir levar a minha irmã a fazer um exame de estudos da língua francesa, para ver se está pronta para passar para um nível acima no apoio da língua.
Enquanto ela ficou por lá, eu e o G. fomos dar uma volta... Decidimos ir conhecer um centro comercial que ainda não conhecíamos, visto que o tempo estava chuvoso e ventoso.
Apanhámos algumas estradas cortadas, o que nos obrigou a dar umas voltas a mais não previstas no roteiro, com isso nunca mais descobríamos o parque onde queriamos estacionar e acabámos por parar num estacionamento qualquer. Quando ficámos na dúvida se tinhamos que "meter moedinha" ou não (uns carros tinham ticket, outros nem por isso), eu disse "Estamos no Leclerc não tarda!".
Entro no carro, dou à chave e o paneleiro do carro não pegou. Uma, duas vezes... mais uma e outra vez... Nada! Abri o capôt (para dar um ar de filme), sentei-me dentro do carro, aguardei 10 minutos... Dei à chave novamente e pegou como se nada fosse.
Fomos à nossa vida sem pensar muito no assunto. Parámos mais uma vez e depois voltou a pegar normalmente.
Quando já estavamos os 3 juntos e regressávamos para casa, o carro já não pegava outra vez. Passados instantes lá pegou e viemos para casa.
Depois de almoço fomos dar umas voltas e quando parámos o carro em frente ao prédio onde os meus pais moram (simplesmente a rua mais movimentada cá do sítio), quando me quis ir embora ele já não pegou mais.
A princípio, lá veio o meu pai ver. Depois foi buscar a caixa das ferramentas e já com a sua bata vestida e as luvas a preceito, eu vi que era coisa para demorar e fui estrear o triângulo que ainda estava tão bonitinho e limpinho dentro do plástico e da caixa.
Rien à faire! O meu pai (mecânico de profissão, vida e coração) não estava a ver qual o problema do paneleiro do carro. Isto não é nada bom sinal.
Só nos restou empurrar o carro até à garagem de marcha-atrás, na rua mais movimentada da vila. Mas não, ninguém refilou.

Perante este acontecimento, tenho as seguintes opções:
a) deprimir
b) pensar que até tivemos sorte em conseguir chegar a casa
c) pensar que aquilo vai ser só um fio fora do sítio e não vou ter que gastar dinheiro que não tenho
d) pensar que posso preparar umas valentes massas (onde é que elas estão?) para resolver o problema
e) metaforizar isto tudo e achar que isto aconteceu porque o sporting está de rastos e o facto do emblema da marca do meu carro ser um leão, deu nisto

O que é que acham?

13 maio 2013

Retraços da Minha Vida (III)

"Quando nada tinha acontecido e todos os meus sentidos se centravam em ti, mas nada podia acontecer...
Naquela altura...
A primeira coisa que fiz foi tentar apagar-te do meu coração, mas como no coração estão todas as pessoas de quem gosto, foi impossível.
Depois, veio o desejo de esquecer-te, mas também sem sucesso.
Por mais que eu quisesse esconder, abafar, destruir, baralhar todos os meus sentimentos por ti...
Não conseguia.
Cruzava-me contigo todos os dias, todos me falavam de ti, todos despertavam a minha atenção para ti...
E tu, mesmo tu, sem quereres e sem saberes, de dia para dia me fascinavas mais...
Fazias a minha admiração por ti aumentar todos os dias...
E eu, (censurado), apreciava, olhava, admirava, via com atenção... todos os teus gestos, todos os teus modos, todos os teus reflexos, os teus lindos olhos, o teu sorriso reconfortante, a tua alegria...
Atrás disso, vinha a atenção ao escutar, ao apreciar... as tuas palavras, as tuas gargalhadas, as tuas manias...
Seguidamente, vieram as conversas...
(parte censurada)
Era mais o tempo que ficávamos a olhar um para o outro, mas pronto!
Depois aquelas perguntas que eu não gostava nada... (censurado)
Da primeira surgiu a segunda... até que já não queríamos outra coisa...
Era impossivelmente impossível... Tirar esse sentimento de mim.
Sinto, também, que ficamos a saber mais um do outro numa semana, do que qualquer amigo nosso num mês.
Agora...
Neste momento...
O meu maior desejo é que tudo isto passe depressa para poder ter-te completamente junto a mim, para sempre!
Pois, para mim, és uma pessoa magnífica, excepcional, diferente de todas as outras!
Confesso que tenho medo em alimentar este meu desejo, quando não sei o que vai acontecer...
Mas como "o maior erro que um homem pode cometer é viver com medo de cometer um erro", a
vida continua e vamos vivendo cada dia que passa!"

12 maio 2013

Miudas..!

Não percebo como é que miudas de 12 anos podem abominar as cores das roupas delas e preferirem apenas e só tons neutros - brancos, pretos, cinzas.
Na 6a feira fomos 'faire du shopping' com a minha irmã, porque ela não se entende muito bem a ir comprar roupa com a minha mãe. Fiquei a perceber porquê! A minha mãe teria perdido a paciência logo na primeira loja, pois ela é esquisitinha até dizer basta. 
Para complicar a tarefa, ela já tem um corpo bastante desenvolvido para a idade dela e, para ajudar, é um bocado gordinha e grande demais... De maneira que para ela já não se arranja roupa na secção de criança, que normalmente vai até aos 14/16 anos, porque ela não cabe em nenhuma peça de roupa. E arranjar roupa na secção de mulher para uma miuda de 12 anos, não é naaaada fácil!
Eu, que sempre apostei nas cores (rosas, laranjas, azuis/verdes marinhos abundam no meu armário), deitava logo olho a t-shirts todas fashion com cores da moda. Ela não! Quis foi t-shirts brancas e cinzentas e só não levou nenhuma preta porque eu não deixei. 
Mini-saias? Nem vê-las! Lá a conseguimos convencer a levar uma (bem jeitosa, por acaso), mas cheira-me que ela não vai usar aquilo muitas vezes.
E quando foi para escolher um casaco? Foi o drama, o horror! A miuda quer um casaco de pele, porque as amigas usam e ela também quer. Normalmente quando ela embica com alguma coisa e eu rapidamente vejo que não existe um número que lhe sirva, digo logo "Ok, vai lá experimentar!". Experimentou o casaco de pele e para ela tudo estava bem, quando eu lhe disse "Não te esqueças que é suposto conseguires fechar o casaco.", ela foi obrigada a desistir - não haviam números maiores, temos pena! Aconteceu o mesmo com um casaco de ganga. Acabou por levar o casaco que vimos que era mais para a idade dela e ponto final.

E anda viciada em coisas com a bandeira da Inglaterra, então teve que trazer uma t-shirt com a dita cuja. Ela não tem fascínio nenhum, é só porque as amigas/colegas usam e então ela também tem que ter. Noutro dia foi numa viagem da escola, à ilha de Jersey... O que ela reteve daquilo foram as 2h que tiveram para ir às compras, completamente sozinhas - miudas de 11 e 12 anos sozinhas às compras! Aproveitou o cenário e comprou um pack de 3 Red Bull por uma libra e vá de emburcar daquilo com fartura. Se a minha mãe soubesse... E, como é moda, lá arranjou uma chávena com a bandeira de Inglaterra também. Haja paciência!

Digam-me que isto passa com a idade, please.

Bom Domingo!


O Benfica perdeu, mas hoje está um lindo dia de sol e eu estou bem disposta... E isso é que me interessa, verdadeiramente!
Bom Domingo a todos... Passem o dia com alegria.

11 maio 2013

Sou do Benfica!


Vou tentar ver o jogo através de qualquer site pirata que transmita a Sport TV, espero bem que a internet não me deixe mal hoje.
Se estivesse em Portugal iria ver a uma qualquer esplanada, mas por aqui é o que se arranja.

Que ganhe o melhor, ok? Eu até nem sou anti-portista...

Infiltrações

Esta coisa de ir fazer uma infiltração articular e desse dia estar cada vez mais próximo, anda-me a dar a volta à cabeça.
Em Março já fiz uma infiltração normal, no tendão, e foi coisa para andar 3/4 dias com o braço ao peito, quase sem dormir com as dores insuportáveis e por não ter posição para dormir e a ter que pedir ajuda para tudo e mais alguma coisa: tomar banho, vestir-me, comer... Mas com sono, por andar encharcada em analgésicos.

Uma infiltração articular, pelo que já me disseram (pessoas entendidas na matéria), é coisa para andar assim durante uma semana! Uma semana!
É claro que depois daqueles dias com dores enormes e com o braço ao peito, não podemos passar logo à acção - até porque o braço não nos deixa! Eu, por exemplo, só ao fim de 7/8 dias é que consegui voltar a elevar o braço. Disseram-me que as melhoras iriam ser sentidas até ao 15º dia e que, após isso, ficaria como estava e não haveriam mais melhoras. Como é óbvio, vi logo que a coisa não tinha funcionado muito bem, quando ao 16º dia fui à fisioterapia porque estava com muitas dores e a fisioterapeuta me perguntou "Já fizeste a infiltração? Não parece nada, porque estás pior."
A explicação que consegui arranjar para isto ter acontecido, foi lembrar-me que logo no início do diagnóstico o meu médico me disse que eu tinha uma tendinite que afectava em 2 locais, 2 tendões distintos. Porque, na realidade, o sítio onde levei a infiltração melhorou alguma coisa (não muito), mas continuou a doer-me horrores noutro sítio.
Então, por causa das dúvidas, a infiltração que irei levar proximamente será na articulação do ombro, para que assim se espalhe por todo o local. O único contra é ser bastante mais dolorosa, tanto no procedimento como na recuperação.

E o que mais me chateia nisto tudo, é que cada vez que levo uma infiltração sinto um retrocesso enorme nas melhoras e nas coisas que posso fazer, que me enerva solenemente. Não me cabe na cabeça ter que ficar bastante pior do que estou, para então depois começar a melhorar.
Vamos ver se é desta!

Já alguém aqui levou uma infiltração? Sabe qual é a sensação?
Eu digo-vos: Estão a ver quando vão ao dentista, por exemplo, arranjar uma cárie? Em que levam anestesia mas sentem tudo o que por lá se passa? É isso. E olhem que a agulha para a infiltração é bem grossa e bem comprida e quando chega ao tendão é coisinha para faltar o ar.
E quando depois saem do dentista sem ter controlo na boca? É, acontece isso com o braço também.

10 maio 2013

Este blog precisa de música

Retraços da Minha Vida (II)

"Tanto tempo se passou
Muito tempo é esperado...
Passo a vida a imaginar
Encontrar o meu passado...

O passado presente está,
O passado que o tempo levou...
Agora desejo encontrar
O passado que em mim ficou...

Para encontrar o passado
O futuro tem que chegar...
Enquanto o futuro não chega,
O presente fico a sonhar...

O passado que já se foi,
O presente que fica pairado...
Quando encontrar o futuro,
O presente será passado..."

09 maio 2013

Exames nacionais do 4º ano e afins


No meu tempo não lhes chamavam exames nacionais, mas sim provas de aferição. Se fiquei traumatizada por ter de fazer prova de aferição no 4º ano? Não.
Houve ali um tempinho que pensei que secalhar aquilo não tinha corrido tão bem como eu pensava e que talvez pudesse chumbar o ano por causa disso. Mas tive uma amiga e companheira de turma que o foi do 1º ao 9º ano, que me agarrou na mão, do alto dos nossos 9 anos e me disse "Vai tudo correr bem, vais ver! Tenho a certeza que não vais chumbar, tu és muito boa aluna... eu e tu somos as melhores da turma e tu sabes disso!". Por acaso até sabia e então, essas palavras reconfortantes, fizeram-me esquecer esse receio.

Relativamente aos alunos terem de se deslocar a uma escola que não conhecem com pessoas que não conhecem para fazer o exame, penso que os pais são os que armam mais confusão na cabeça deles (e tentam armar na cabeça das crianças) por causa disto. Para mim, se nessa altura tivesse que me acontecer tal coisa, seria uma diversão. Íamos todos de camioneta, para uma escola maior do que a nossa, mostrar aquilo que valemos... afinal de contas, seria uma loucura de alegria!

Em certas escolas os alunos foram obrigados a assinar um termo de responsabilidade em como não tinham levado telemóveis e, noutras foram mesmo revistados à entrada dos exames por dispositivos electrónicos. Antes de mais, isto acontece muito por culpa dos papás. No meu tempo alguém com esta idade tinha telemóvel? Não. No máximo tinhamos um tamagotchi ou um jogo daqueles do tetris. E ninguém morreu por não ter telemóvel, sabiam? Portanto, porque raio é que miudos de 9/10 anos têm que ter telemóvel? Poupem-me...
Mas, assim sendo, fizeram muito bem em assinar o termo de responsabilidade, falando antes com os pais, para que estes vigiassem se os filhos não levavam os telemóveis correndo o risco de serem apanhados e só e apenas os pais é que iriam ser chamados à responsabilidade e à razão.

Esta é a minha opinião, ninguém é obrigado a estar de acordo.
Apenas acrescento que também tive que fazer as provas globais no 9ºano e os exames nacionais no 11º e 12º ano - e aqui, alguns deles até me baixaram a bonita média que eu tinha, porque é um absurdo de conteúdos que não lembra a ninguém. E ninguém fica traumatizado por causa disso. A escola é o nosso trabalho enquanto estudantes, portanto temos obrigação de corresponder ao que somos submetidos e não nos queixar.
No meu curso, felizmente, não tive que fazer nenhum exame porque sempre passei a todas as cadeiras.

08 maio 2013

Retraços da Minha Vida (I)

"Ultimamente a vida tem sido: sair de casa, ir trabalhar, abandonar o trabalho durante 2h, 3 vezes por semana para ir à escola, depois volto para o trabalho. Chega a sexta-feira mudo-me para casa da avó, para no Sábado ir trabalhar sozinha (abandonada, como os cães).
O que vale no meio disto tudo, pergunta muita gente...!
Será que vale alguma coisa...?!Até vale...
Vale a pena o tempo, mesmo pouco que é, passado na escola (mesmo a aturar matemática)...
Vale a pena os almoços no refeitório... (parte censurada)
Vale a pena as saídas à noite, de Sexta para Sábado... que nunca valem grande coisa no fim, porque tenho de ir cedo para casa e ainda assim ando com o cérebro meio a dormir no dia seguinte.
Vale a pena as saídas à noite de Sábado para Domingo... que acabam, também, por não valer grande coisa. Porque já cheguei à conclusão que não se aprende nada com as saídas à noite, a não ser que um dia destes eu tenha a sorte de começar a sair com uma pessoa decente e que me ensine coisas decentes.
Mais valia ficar em casa a ler um livro, ou a ver o CSI e o Dr. House... Mais que não seja, ir ao cinema também. Já não falo em teatros porque aqui não os há...
Se arranjasse uma pessoa decente, de certo também ficariamos por vezes deitados, nem que fosse no passeio, a filosofar sobre a vida, a fazer projectos para o futuro... e eu, pelo menos, diria o quanto gostava dessa pessoa.

Pronto... como se pode constatar, a minha vida ultimamente tem sido uma monotomia pegada.
Há coisas que valem a pena no meio disto tudo, mas poucas, para não dizer muito poucas.
Todos os dias ouço pessoas a dizerem-me 'Obrigado'... Há algumas que até parece que lhes estou a salvar da morte... mas isso não me chega.
Teria muito gosto em arranjar uma pessoa decente para me acompanhar ao longo da vida... mas não pode ser tudo como queremos.
Ou consigo com que a tal pessoa repare em mim... ou começo a achar, muito seriamente, que prefiro ficar para tia. Contento-me a ouvir as desgraças dos outros, não preciso de passar pelo mesmo, obrigada!"

07 maio 2013

Rubrica

A partir de amanhã irei iniciar uma rubrica- Retraços da minha Vida -que consiste na transcrição de textos integrais que em tempos escrevi (tipo à 6, 7 ou 8 anos atrás). Mas sem seguir qualquer ordem temporal. Irei transcrevê-los conforme a vontade e o que sinto no momento.
Apenas irei omitir nomes de pessoas que apareçam nos textos, assim como situações que permitam identificar a minha identidade.

Espero que gostem!

Das pessoas que perdem o avião

Nunca tinha pensado muito neste assunto das pessoas perderem o avião.
Como é que se perde o avião? Toda a gente sabe que convém estar 2h antes da hora da partida no aeroporto.
Como é que alguém se pode atrasar 2h ou 1h que seja para uma viagem de avião? Obviamente que não falo daqueles que passam a vida a viajar de avião, em negócios, etc. Falo das pessoas que viajam de avião no máximo duas vezes (uma para ir e outra para voltar) num ano, para ir de férias!

Os meus pais perderam o avião o ano passado. 
Tinham uma viagem marcada para ir a Portugal conhecer o neto (meu sobrinho) que tinha nascido à uns dias. O namorado da minha prima foi levá-los ao aeroporto, eu estava a trabalhar não podia mesmo. Saíram de casa a horas, 4h antes da hora de partida- cerca de 1h45/2h até ao aeroporto e as tais 2h antes da hora de partida para estar no aeroporto. O que eles não sabiam é que íam apanhar um trânsito infernal durante kms, daquele que pára durante 10m e depois só anda 1 metro para a frente.
E assim perderam o avião!

Como só tinham tirado uma semana de férias, ou arranjavam um avião para o dia seguinte ou então não valia a pena irem. Felizmente conseguiram arranjar viagem para o dia seguinte, mas com chegada ao aeroporto do Porto, o que fica um bocado fora de mão para nós em Portugal. O nosso destino de aeroporto é sempre Lisboa, o mais próximo de nós. Então do Porto ainda tiveram que fazer uma viagem de comboio e o meu irmão ainda teve que ir buscá-los a Santarém.

Espero que nunca me aconteça o mesmo, pois é coisa para eu ficar frustrada durante anos! É que pagar por uma viagem e não a fazer, é de loucos. E depois não teria liquidez para comprar uma viagem para o dia seguinte, que o preço já subiu 500%.

06 maio 2013

O melhor é olhar sempre para os dois lados

Eu já sabia que os carros hibridos e/ou eléctricos não fazem muito barulho, mas não imaginava que fizessem tão pouco barulho.

Um dia estava eu numa garagem subterrânea e vejo um Toyota Auris parado à frente de uma garagem com o portão aberto. Entretanto quando entro dentro do carro começo a ouvir um barulho de pneus no chão. Olhei para o Toyota e o carro estava a andar. Pânico! Pensei que não estivesse ninguém dentro do carro, que se tinham esquecido de travar o carro e tinha começado a andar sozinho! Olhei mais um bocado e vi o carro a entrar de traseira na garagem e quase a bater com a lateral na parede... PÂNICO! Fiquei perplexa e sem saber o que fazer.

Entretanto o G chegou ao carro e eu disse-lhe "O carro. Olha o carro! Está a andar sozinho!", ao que ele me responde "O quê? Tás doida? Então o homem está lá dentro, está a meter o carro dentro da garagem!". E eu, para ajudar ainda mais na minha vergonha, ainda disse "Ah! Mas o carro está ligado? Não está! Como é que ele faz aquilo? Está alguém a empurrar o carro? Secalhar é para poupar combustível, ou para evitar emissão de gases aqui em baixo na garagem."
Não me perguntem qual a reação do G. Mas ficam a saber que fui bastante gozada e ainda sou quando ele se lembra disso.

Desde esse dia que passei a olhar bem para os dois lados da estrada quando vou passar na passadeira. É que eu nem sempre olhava para os dois lados, nas ruas que conhecia bem e que eram calmas onde, supostamente, iria ouvir se estivesse algum carro a aproximar-se. Mas desde este episódio que olho bem antes de passar na passadeira, não vá aparecer um carro hibrido ou coisa do género e passar-me a ferro assim que eu meter o pézinho na estrada.
Cuidado!

Para os mais cépticos, ora vejam o vídeo a partir do 1:20.

20 e tal graus

Com o calor que faz na rua, está-se mesmo bem é em casa.
Como ando preguiçosa em fazer a depilação, não posso andar de calções pela rua... Então passeio-me aqui por casa assim.
Se há coisa que me chateia é fazer a depilação. Sou só eu?

O dia da Mãe correu optimamente!

Fui almoçar a casa dos meus pais, almoço feito pela mamã (divinal!) e tarte de nata feita por mim. 
A minha irmã comprou um ramo de flores e tratou de comprar a prenda para eu oferecer também.
Depois de almoço fomos todos dar um passeio, conhecer uma nova terra junto ao mar - Dinard.
Já conheciamos Saint-Malo, mas gostei mais de Dinard... É mais pequeno e tem muita coisa junto ao mar, enquanto que Saint-Malo é uma cidade mais portuária e todo o comércio, incluindo esplanadas, são dentro das muralhas, bastante longe da praia que até acabamos por nos esquecer que estamos ao pé do mar.
Em Dinard existem esplanadas à beira mar e um percurso pedestre lindo que dá a volta à costa. Quando chegamos ao final do percurso avista-se Saint-Malo do outro lado, gosto mais assim de vê-lo à distância.
Pena morarmos a tantos kms de distância, não é uma coisa que se possa dar um saltinho ali à praia num dia de calor!
Só de pensar que em Portugal sempre morei quase dentro da praia... e agora passo meses sem ver o mar, sem sentir o cheiro do mar...
Dinard - Bretagne

Dinard - Bretagne

05 maio 2013

03 maio 2013

Lanche

 

Este foi o meu lanchinho de ontem. Digamos que o tempo ajudou no apetite de um lanche assim, com chá e bolachas... Ontem estava nevoeiro, muita humidade e frio.
As bolachas são uma especialidade da Bretanha "Palet Breton", e contêm muuuitaaaa manteiga (até deixa o cheiro a manteiga na mãos). Não costumo comer estas bolachas por isso mesmo, mas já tinha este pacote ali guardado à uns meses e para não passar da validade tive que fazer o esforço de as comer!
O chá é da marca Elephant, tenho um 'cofre' com diversas infusões para coisas diferentes como "Linha & Equilíbrio" e "Noite Tranquila", entre outras. Por aqui usa-se mais desta marca, a Lipton fica em 2º plano.

E vocês, têm por hábito lanchar?

Da tendinopatia

À cerca de 2 semanas dizia eu que havia de ficar curada, com tantas coisas a fazer e tomar ao mesmo tempo.
Então vejamos:

  1. Tratamento por ondas de choque 2 vezes por semana
  2. Medicada com 3 comprimidos ao dia de prednisone 
  3. Complemento da Lanacea (Motion) 2 vezes ao dia

  • O último tratamento foi ontem (e acho que excedi o limite de sessões seguidas permitidas)
  • Tomei o último comprimido na 3a feira (o Guinê mandou parar porque não está a fazer nada)
  • Só tenho a dizer que me é bastante difícil ingerir aquele líquido, o G faz questão de terminar a garrafa

Resultado: Não melhoramento inconclusivo(!)

Resta-me esperar por uma coisa parecida com uma artroscopia(?).
Se já alguém fez, conhece alguém que foi submetido a uma ou já ouviu falar - é favor não fazer comentários assustadores.
Só aceitarei comentários fofinhos a dar coragem e força e beijinhos e coisas assim. Obrigada!

02 maio 2013

Hoje estou com demasiado sono...

Só consegui adormecer perto das 3h da madrugada a ver "Da Vinci's Demons". Levantei-me durante a noite 3546 vezes para ir ao wc e mais outras 1754 por motivos diversos, sendo que da última vez que me deitei e olhei para as horas eram 8h52.
O despertador tocou às 9h e eu estava a dormir profundamente.
Tomei banho, vesti-me e comi o pequeno-almoço em modo automático e meti-me a caminho do mercado semanal.
Estava tudo a correr bem... até ter almoçado e estar a cair para o lado com sono e uma dor de cabeça brutal - literalmente.

E vocês, como estão hoje?

"O Guinê tinha um camelo...

...estacionado à porta do consultório!"

E quem é o Guinê? É o nosso médico.
Inicialmente mal falava, nós chegavamos ao consultório, fazíamos as nossas queixas, entre gestos e meias palavras ele lá ia dizendo "vient ici", "déshabille toi", "t'as le nez buchée?", e saíamos de lá com a receita na mão.
Depois passou para a fase da embirrância, em que chegou a perguntar-me se eu em Portugal também andava assim sempre doente. Como esse episódio de doença foi aos limites e após 3 antibióticos me foi diagnosticada uma bronquite e depois ainda tive que andar a levar injecções na bimba durante 5 dias... foi aí que ele deu o braço a torcer.
A fase final tem sido o acompanhamento que ele me tem dado nesta tendinite que já tinha dados os primeiros sinais em Novembro passado. Ele tem feito tudo o que está ao seu alcance e até discutiu com os associados dele antes de tomar a decisão de me enviar a um reumatologista. O último favorzinho que ele me vai fazer é falar com o especialista para tentar adiar a pequena coisa cirúrgica que vou ter de fazer... porque ele sabe que já estou a ficar esgotada psicologicamente com toda esta situação que me obriga a não trabalhar já vai para 3 meses.

Com isto tudo só queria dizer que ainda não conseguimos descobrir se ele é gay ou um divorciado/solteiro engatatão.
Tomem nota:
  • Todos os dias usa camisa e um lenço à volta do pescoço.
  • Não usa aliança, mas quando lhe falamos em ir passar férias a Portugal, ele refere sempre que serão duas pessoas a ir.
  • A semana passada esteve de férias no Dubai, diz que há um amigo que tem lá a filha.
  • Desde que voltou que usa o lenço tipo écharpe pelas costas.

Resta-nos ficar na dúvida e ir fazendo piadas com o ar de árabe que ele tem, muito por culpa da cor de pele (principalmente depois do Dubai) e do lencinho que não pode faltar diariamente.

"Olha o Guinê ali, em cima de um camelo!"

01 maio 2013

Tarte de Morango


Ingredientes:
0,5l de leite
150g de açúcar
2 ovos
3 colheres sopa farinha maisena
1 colher chá margarina
1 casca de limão
1 pau de canela
morangos q.b.
doce de morango q.b.
1 massa de compra (eu utilizei 'brisée)

Preparação:
Corte os morangos em fatias finas e reserve.
Forre a tarteira com a massa e pique com um garfo.
Num tacho coloque o leite juntamente com o açúcar, a margarina, a casca de limão e o pau de canela, leve ao lume. Quando a mistura estiver homogénea, ainda no lume, junte os ovos (em fio) previamente batidos. Quando começar a ferver junte a farinha maisena e vá mexendo sempre, até engrossar. Retire do lume
Espalhe o creme na tarteira e disponha os morangos por cima.
Leve ao forno previamente aquecido, durante cerca de 30-40 minutos ou até os morangos estarem cozidos.
Retire do forno e pincele com o doce de morango.
É aconselhado manter a tarte fresca.

Dia do Trabalhador

Desejo um bom feriado a todos!
Tenho pena das pessoas que são 'obrigadas' a trabalhar hoje, pois este feriado é um direito que deveria assistir a toda a gente.

Bom descanso, para quem for o caso!
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